9 de setembro de 2021
Atualização:09 set 2021 às 18:23
O Jornalista Igor Juan, do Jornal Correio do Interior, destacou em manchete na tarde desta quinta, que a companhia aérea Azul está estudando a viabilidade investimentos comerciais ou até mesmo de operar voos no Aeroporto Executivo Catarina, localizado em São Roque, interior de São Paulo.
A informação foi dada pelo Prefeito da cidade, Guto Issa, do partido Podemos. O prefeito informou que esteve reunido na manhã de quinta-feira 9 de setembro com representantes da JHSF, dona do empreendimento aéreo, e Azul Linhas Aéreas.
Detalhadamente na reunião estavam os representantes da Azul Linhas Aéreas, o Presidente John Rodgerson, o Diretor de Relações Institucionais Fabio Campos e o Assessor de Relações Institucionais Gustavo Navarro. A JHSF foi representada pela Diretora de Incorporação Camila Fiuza, Diretor Presidente Rogério Coelho Lacerda e José Auriemo Neto, o nome mais influente da JHSF, sendo ele o proprietário da empresa.
Guto Issa deu a declaração durante a sua presença de inauguração da primeira unidade de rua do Mc Donalds de São Roque que teve sua implementação iniciada pelo empresário Wanderley Divino que e terminou sob comando do Governo do ex-prefeito Claudio Góes.
Após a declaração, Guto não deu mais detalhes sobre a situação. Procurado pelo Correio do Interior a companhia apenas informou que pretende investir em São Roque, podendo operar voos ou até mesmo abrindo galpões, o que pode gerar vagas de emprego e economia na cidade.
O Aeroporto Executivo São Paulo Catarina tornou-se no dia 24 de julho de 2021 o primeiro terminal aéreo privado do Brasil a receber voos internacionais da história.
Como já era esperado, a JHSF, construtora que lançou o imenso empreendimento às margens da Rodovia Castello Branco, a 60 km da capital paulista, recebeu a autorização da Receita Federal, ANAC, Polícia Federal e outras agências para as operações.
O processo de internacionalização do aeroporto, que foi inaugurado em 2019, já era esperado há bastante tempo. Com uma pista de 2.470 metros, o Catarina é apto a receber jatos executivos de grande porte como os modelos da Gulfstream, Bombardier, Embraer e Dassault, mas sem a autorização para recebê-los direto do exterior era necessário uma escala em outro aeroporto em caso de voos internacionais.